Início topics Monitoramento de infraestrutura O que é monitoramento de infraestrutura?
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Pessoa olhando uma área de transferência na frente de servidores

O monitoramento da infraestrutura corresponde ao processo de acompanhar, analisar e gerenciar o desempenho, a disponibilidade e a integridade dos componentes de back-end do stack tecnológico de uma empresa. 

O monitoramento da infraestrutura corresponde ao processo de acompanhar, analisar e gerenciar o desempenho, a disponibilidade e a integridade dos componentes de back-end do stack tecnológico de uma empresa. Esses componentes vão desde chips de memória e processadores até o sistema operacional (SO) e o servidor de aplicações. Cada um desempenha um papel vital no fornecimento de uma aplicação ou serviço aos usuários finais, podendo existir em ambientes na nuvem, no local ou híbridos. O monitoramento desses sistemas é necessário porque o tempo de inatividade das aplicações e a degradação do serviço podem levar à perda de usuários, perda significativa de receita e danos à reputação da empresa.

O monitoramento da infraestrutura faz uso de ferramentas especializadas que coletam, agregam e analisam automaticamente dados e métricas de servidores, virtual machines, contêineres, bancos de dados e outros componentes de back-end. As ferramentas de monitoramento da infraestrutura abrangem uma ampla variedade de parâmetros, como uso de memória e CPU, tráfego de rede, espaço em disco, tempos de resposta, taxas de erro etc. Elas geram alertas ou notificações quando os limites predefinidos são excedidos ou anomalias são detectadas, permitindo que as equipes de TI investiguem e resolvam possíveis problemas antes que se agravem. O grande objetivo do monitoramento da infraestrutura é garantir operações confiáveis, seguras e eficientes da infraestrutura de TI.

Monitoramento da infraestrutura ontem e hoje

O monitoramento da infraestrutura evoluiu significativamente ao longo dos anos, impulsionado pelos avanços tecnológicos e pelas mudanças nas necessidades dos negócios. Inicialmente, esse tipo de monitoramento se concentrava sobretudo em componentes de hardware do data center, como servidores e dispositivos de rede. Esses componentes estáticos eram relativamente fáceis de monitorar.

Com a adoção de plataformas de nuvem, incluindo AWS, Microsoft Azure e Google Cloud, o monitoramento da infraestrutura passou a incluir ambientes virtualizados, infraestrutura de nuvem, contêineres, microsserviços, Kubernetes e outras tecnologias modernas. Juntamente com a capacidade de monitorar componentes de infraestrutura efêmeros, o software de monitoramento da infraestrutura atual deve incorporar automação, inteligência artificial, monitoramento em tempo real, visibilidade de ponta a ponta, escalabilidade, flexibilidade, integração com DevOps, visualização, análise de dados e recursos de segurança integrados.

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Como funciona o monitoramento da infraestrutura

O monitoramento da infraestrutura funciona por meio da coleta contínua de dados dos diversos componentes tradicionais e nativos da nuvem da infraestrutura de TI de uma organização, bem como da análise desses dados para avaliar o desempenho, a disponibilidade e a integridade do sistema.  

Os dois métodos para coletar dados do sistema são: baseado em agentes e sem agentes.

Monitoramento baseado em agente

Um agente é uma camada de software leve instalada por engenheiros em um host (qualquer sistema ou dispositivo que precise ser monitorado), que coleta dados de telemetria relevantes sobre a condição do sistema. Esse processo de instalação de agentes em hosts é chamado de instrumentação. Com as principais soluções de monitoramento da infraestrutura da atualidade, os agentes podem usar sensores para descobrir componentes em todo o stack de infraestrutura após a configuração. 

Quando tudo já está totalmente instrumentado, cada agente começa a coletar uma grande variedade de métricas e medições que refletem o comportamento e o status da infraestrutura. Essas métricas podem incluir utilização da CPU e da memória, largura de banda da rede, uso do espaço em disco, tempos de resposta, taxas de erro, número de transações etc. De preferência, a plataforma de monitoramento de desempenho captura esses dados de forma contínua e em tempo real, em intervalos de um segundo, sem amostragem. Esse tipo de granularidade é a principal vantagem da coleta baseada em agentes, o que facilita a identificação e a solução de problemas à medida que eles aparecem.

A coleta baseada em agentes também permite o monitoramento proativo. Os administradores podem estabelecer limites para emitir alertas quando métricas como a utilização da CPU ultrapassam uma dada porcentagem, antecipando-se a eventuais problemas de desempenho. Os alertas podem ser enviados por e-mail, SMS ou podem ser integrados a sistemas de notificação, como Slack ou PagerDuty.

O benefício principal dos agentes é que a coleta de dados é muito mais rica. Além disso, funções como diagnóstico e correção de problemas podem ser realizadas automaticamente. Por outro lado, ao coletarem e transmitirem dados de monitoramento, os agentes consomem recursos do sistema, como ciclos de CPU, memória e largura de banda da rede. Isso pode ter um pequeno impacto no desempenho do sistema se o monitoramento usar muitos recursos ou se o sistema tiver recursos limitados.

Monitoramento sem agentes

Ao contrário da coleta baseada em agentes, o método sem agentes não exige que um agente de software separado seja instalado no host. Ele se baseia em protocolos integrados, como Windows Management Instrumentation (WMI), Simple Network Management Protocol (SNMP), Secure Shell (SSH) e NetFlow, para coletar e entregar dados do sistema à solução de monitoramento da infraestrutura. Geralmente é a única opção para hardware especializado que não permita a instalação de um agente, como roteadores, switches e balanceadores de carga. Também é usado em sistemas e dispositivos legados com recursos disponíveis limitados.   

Uma vantagem da coleta sem agentes é que ela funciona em sistemas operacionais e plataformas diferentes, contanto que os protocolos ou APIs necessários sejam compatíveis. Isso a torna mais versátil em ambientes heterogêneos.

O método sem agentes também reduz o impacto no desempenho. Como o monitoramento sem agentes não exige a execução de agentes de software em sistemas individuais, não há consumo adicional de recursos nem impacto no desempenho dos sistemas monitorados.

Os recursos de monitoramento sem agentes recorrem aos dados expostos por meio de protocolos de rede ou APIs. Portanto, os dados disponíveis podem ser limitados em comparação com a coleta baseada em agentes, pois nem todas as métricas em nível de sistema ou dados específicos de aplicações podem ser acessados por meio desses métodos. Além disso, o método sem agentes é muito dependente da rede e provavelmente falhará se a rede ficar offline.

Com as arquiteturas complexas e modernas de hoje em dia, os métodos de coleta com agentes e sem agentes são usados. As principais soluções de monitoramento da infraestrutura são capazes de gerenciar os métodos de coleta sem agentes e com agentes de forma centralizada.

Quais partes da infraestrutura devem ser monitoradas?

O monitoramento da infraestrutura atende a vários casos de uso em diferentes setores e organizações. Veja a seguir algumas maneiras comuns de utilizar o monitoramento da infraestrutura:

  • Otimização de desempenho: o monitoramento da infraestrutura permite acompanhar as principais métricas de desempenho para identificar áreas passíveis de melhoria, como otimizar o uso da CPU ou da memória, identificar congestionamento da rede ou ajustar consultas ao banco de dados para melhorar o desempenho.

  • Detecção proativa de problemas: com o monitoramento em tempo real dos componentes da infraestrutura, as organizações detectam os problemas de forma proativa antes que eles afetem os usuários finais ou causem interrupções no serviço. Alertas e notificações também ajudam as equipes de TI a identificar e resolver possíveis problemas de infraestrutura antes que se transformem em incidentes críticos, fazendo com que se tornem um componente essencial do fluxo de trabalho de TI.

  • Planejamento e escalabilidade da capacidade: com o monitoramento das métricas de infraestrutura ao longo do tempo, as organizações podem analisar padrões de uso, prever futuras necessidades de recursos e planejar a expansão da capacidade. O monitoramento ajuda a identificar recursos subutilizados ou sobreutilizados, permitindo uma distribuição mais eficaz das cargas de trabalho.

  • Identificação de falhas e análise da causa raiz: o monitoramento da infraestrutura ajuda a identificar falhas e as causas raízes das falhas do sistema ou da redução do desempenho. Por meio da análise de métricas e logs, as equipes de TI identificam os problemas subjacentes, sejam falhas de hardware, configurações incorretas de software, interrupções de rede ou erros de aplicações.

  • Conformidade com SLA: o monitoramento da infraestrutura ajuda as organizações a atender aos requisitos do contrato de nível de serviço (SLA), acompanhando e relatando os indicadores principais de desempenho (KPIs). O monitoramento de métricas, como tempo de atividade, tempo de resposta e disponibilidade, fornece os dados necessários para a garantir a conformidade com os SLAs e demonstrar a confiabilidade dos serviços de TI.

  • Otimização da capacidade e gerenciamento de custos: com o monitoramento dos recursos e do uso da infraestrutura, as organizações otimizam a alocação de recursos, identificam recursos ociosos ou subutilizados e tomam decisões fundamentadas sobre a provisão de recursos. Essa otimização ajuda a reduzir os custos, evitando gastos desnecessários com recursos ou redimensionando corretamente as implementações da infraestrutura.

  • Monitoramento de segurança: o monitoramento da infraestrutura é fundamental para detectar incidentes de segurança e garantir a conformidade com as políticas de segurança. As organizações poder usar o monitoramento de logs do sistema, tráfego de rede e eventos de segurança para identificar atividades suspeitas, possíveis violações ou vulnerabilidades e tomar providências oportunas para mitigar riscos de segurança.

Esses são apenas alguns exemplos de como o monitoramento da infraestrutura pode ser usado. Os casos de uso ideais variam de acordo com o setor, o tamanho da organização e a importância dos sistemas monitorados para as operações empresariais.

Casos de uso de monitoramento da infraestrutura

O monitoramento da infraestrutura atende a vários casos de uso em diferentes setores e organizações. Veja a seguir algumas maneiras comuns de utilizar o monitoramento da infraestrutura:

Otimização de desempenho

O monitoramento da infraestrutura permite acompanhar as principais métricas de desempenho para identificar áreas passíveis de melhoria, como otimizar o uso da CPU ou da memória, identificar congestionamento da rede ou ajustar consultas ao banco de dados para melhorar o desempenho.

Detecção proativa de problemas

Com o monitoramento em tempo real dos componentes da infraestrutura, as organizações detectam os problemas de forma proativa antes que eles afetem os usuários finais ou causem interrupções no serviço. Alertas e notificações ajudam as equipes de TI a identificar e resolver possíveis problemas de infraestrutura antes que eles se transformem em incidentes críticos.

Planejamento e escalabilidade da capacidade

Com o monitoramento das métricas de infraestrutura ao longo do tempo, as organizações podem analisar padrões de uso, prever futuras necessidades de recursos e planejar a expansão da capacidade. Ele ajuda a identificar recursos subutilizados ou sobreutilizados, permitindo uma distribuição mais eficaz das cargas de trabalho.  

Identificação de falhas e análise da causa raiz

O monitoramento da infraestrutura ajuda a identificar falhas e as causas raízes das falhas do sistema ou da redução do desempenho. Por meio da análise de métricas e logs, as equipes de TI identificam os problemas subjacentes, sejam falhas de hardware, configurações incorretas de software, interrupções de rede ou erros de aplicações.

Conformidade com SLAs

O monitoramento da infraestrutura ajuda as organizações a atender aos requisitos do contrato de nível de serviço (SLA), acompanhando e relatando os indicadores principais de desempenho (KPIs). O monitoramento de métricas, como tempo de atividade, tempo de resposta e disponibilidade, fornece os dados necessários para a garantir a conformidade com os SLAs e demonstrar a confiabilidade dos serviços de TI.

Otimização da capacidade e gerenciamento de custos

Com o monitoramento dos recursos e do uso da infraestrutura, as organizações otimizam a alocação de recursos, identificam recursos ociosos ou subutilizados e tomam decisões fundamentadas sobre a provisão de recursos. Essa otimização ajuda a reduzir os custos, evitando gastos desnecessários com recursos ou redimensionando corretamente as implementações da infraestrutura.

Monitoramento de segurança

O monitoramento da infraestrutura é fundamental para detectar incidentes de segurança e garantir a conformidade com as políticas de segurança. As organizações poder usar o monitoramento de logs do sistema, tráfego de rede e eventos de segurança para identificar atividades suspeitas, possíveis violações ou vulnerabilidades e tomar providências oportunas para mitigar riscos de segurança.

Esses são apenas alguns exemplos de como o monitoramento da infraestrutura pode ser usado. Os casos de uso ideais variam de acordo com o setor, o tamanho da organização e a importância dos sistemas monitorados para as operações empresariais.

Melhores práticas de monitoramento da infraestrutura

 

Independentemente das necessidades da sua empresa, há várias melhores práticas que permitem aproveitar ao máximo seu investimento em uma solução de monitoramento da infraestrutura.

  • Estabeleça e revise as métricas de referência: estabeleça métricas de desempenho de referência e KPIs para os componentes da infraestrutura durante a operação normal. As referências e os KPIs oferecem um ponto de referência para detectar anomalias e desvios em relação ao comportamento normal. À medida que sua infraestrutura evolui, atualize e ajuste as referências para não criar pontos cegos.

  • Configure alertas abrangentes: crie alertas significativos, utilizáveis e relevantes para o problema específico em questão. Defina limites adequados e ignore os falsos positivos para evitar ruído de alerta. Faça com que os alertas forneçam informações suficientes para diagnosticar e resolver problemas de forma eficiente.

  • Organize e priorize as notificações: ao configurar uma solução de monitoramento para envio de notificações sobre tipos específicos de eventos, defina quais tipos de notificações devem ser priorizados. Grandes incidentes, como interrupções no servidor que afetam a experiência do usuário, devem ser abordados com urgência extrema.
  • Faça um teste: não deixe para colocar seu sistema de monitoramento à prova apenas quando uma emergência real acontecer. Programe uma execução de teste do sistema de monitoramento para garantir que tudo esteja funcionando exatamente como deveria.

  • Configure dashboards específicos para cada função: as principais soluções atuais de monitoramento de infraestrutura permitem que você crie dashboards personalizados de acordo com a função de cada usuário. Afinal, os dados e alertas que importam para membro da equipe de SecOps serão muito diferentes daqueles que são relevantes para um CFO.

  • Recorra ao suporte do fornecedor: se tiver problemas ao configurar e usar sua solução de monitoramento da infraestrutura, conte com o suporte do fornecedor. Receba orientação para resolução de problemas com os consultores, a central de ajuda e a equipe de suporte do fornecedor.

Seguindo essas melhores práticas, as organizações estabelecem uma estrutura de monitoramento de infraestrutura robusta e eficaz que fornece insights úteis, permite a resolução proativa de problemas e contribui para a estabilidade e o desempenho gerais dos sistemas de TI.

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