A tecnologia está evoluindo, mas as ameaças também estão aumentando exponencialmente”, afirma Mehdi Charafeddine, engenheiro e CTO global de serviços de plataforma de dados da IBM. “Felizmente, existem formas cada vez mais sofisticadas de aplicar a proteção de dados e apoiar a privacidade de dados”.
Segundo a Gartner, a segurança de dados compreende processos e metodologias associadas que protegem ativos de informação confidenciais, seja em trânsito ou em repouso. Por isso a segurança de dados tem tudo a ver com as ferramentas e o software utilizados para proteger a privacidade de dados, seja criptografia, autenticação multifator, mascaramento, eliminação ou resiliência de dados. Mas estabelecer controles e políticas apropriados é uma questão de cultura organizacional e de implementação de aplicativos e algoritmos corretos.
Do ponto de vista da tecnologia, você pode proteger os dados com a arquitetura de malha de dados, que protege os dados nas “front doors”, onde os usuários interagem com os dados no ponto da aplicação, e na origem ou “back doors”, onde os dados são gerados e armazenados, sem falar em todos os lugares intermediários. Esta abordagem de front door, back door é crucial para garantir a adoção de políticas e controles de segurança de dados apropriados.
Outra consideração é operar em várias geografias. Devido ao silo de dados e à falta de governança central, muitas vezes não é realista que o cientista de dados possa executar análises em todos os locais geográficos. Com uma malha de dados, não há necessidade de “imaginar e simular os dados e fazer seus modelos”. Com essa arquitetura de dados moderna, uma organização pode fornecer os dados ao cientista de dados com as regras corretas de governança e privacidade, para sentirem que estão executando uma iniciativa interorganizacional.
Integrar medidas de segurança de dados no gerenciamento de dados de ponta a ponta é importante para apoiar a segurança e a privacidade, especialmente de dados confidenciais. Veja a pesquisa médica em um hospital, por exemplo. O hospital pode estar colaborando com especialistas ou cientistas de dados terceirizados que precisam trabalhar em dados ou aplicações específicas sem verem qualquer informação de identificação pessoal ou regulamentada. Políticas de dados automatizadas baseadas em funções podem permitir a colaboração com diversas partes e, ao mesmo tempo, proteger os dados do ponto de vista de privacidade e conformidade no nível de aplicação. Ao mesmo tempo, para uma IA responsável, esses dados devem ser protegidos na fonte onde são armazenados, por exemplo, a base de dados local onde foram coletados pela primeira vez. Caso contrário, as informações dos pacientes ainda estarão vulneráveis caso um cibercriminoso acesse esses sistemas.
Quando a segurança de dados é feita de forma correta, incorpora pessoas, processos e tecnologia, e gera confiança na IA. Explore as melhores práticas a seguir para tornar a segurança da informação uma prioridade em todas as áreas da empresa.