Digital Reinvention

A jornada cognitiva requer a sincronia das plataformas de negócios e dos sistemas já existentes

Compartilhe:

Muitas empresas estão apostando na criação de plataformas de negócios para solidificar sua vantagem competitiva e sua diferenciação em sua jornada para se tornarem Empresas Cognitivas. Mas parte dessa jornada também inclui substituir ou modernizar infraestruturas e aplicações já existentes, estabelecendo a plataforma de nuvem híbrida que precisam para ser uma Empresa Cognitiva.

Mas, como elas fazem isso?

A primeira etapa é tomar a decisão estratégica sobre como deve ser sua Plataforma de Negócio. As Plataformas de Negócio combinam os dados, os fluxos de trabalho e a experiência de uma empresa em torno de seu principal diferencial competitivo. Alguns exemplos disso incluem o gerenciamento de riscos para um banco, o processamento de sinistros para uma seguradora, a comercialização para um varejo e a cadeia de suprimentos para uma empresa de bens de consumo.

Do ponto de vista estratégico, as Plataformas de Negócios atuam como uma “estrela guia” e ajudam a empresa a priorizar seus investimentos à medida que avançam de sistemas já existentes para futuros. Elas aprendem de forma contínua e tornam-se mais inteligentes com o passar do tempo por meio de inteligência artificial (IA) e machine learning.

Quando combinados com a oportunidade de colaboração entre diversas partes para criar valor compartilhado, os dados gerados pelas plataformas as transformam em um terreno especialmente fértil para inovações revolucionárias.

 

Mas como criar novas plataformas e, ao mesmo tempo, manter ou modernizar sistemas e operações já existentes?

 

A superação dessas barreiras é alcançada pela cooperação, pela cocriação e pela execução conjunta para redefinir o ecossistema. Isso já foi feito por meio da abordagem de Garagem, que envolve a criação de espaços multiorganizacionais em que as equipes multifuncionais se reúnem com parceiros estratégicos do ecossistema. Nesse espaço, os líderes de negócio, líderes técnicos, designers e desenvolvedores aprendem juntos e inovam juntos.

Sentando próximo dos clientes para desenvolver novas ideias, depois de testar rapidamente, descartar ou avançar com essas ideias, as equipes acessam soluções para fluxo de trabalho e indústrias, além de benchmarks globais da IBM Garage para estimular a inovação e acelerar a entrega.

Os ambientes de Garagem podem dar início à inovação, inserindo opções tecnológicas no contexto das jornadas dos clientes, dos fluxos de trabalho essenciais, dos pontos problemáticos e do potencial de valor. Eles permitem o teste inicial de ideias com base no feedback de partes interessadas, evitando o desperdício de atividades. O que mais, por que ambientes são desenvolvidos para serem diferentes do dia a dia, eles inspiram colaboração e e rápida iteração. Silos e barreiras tradicionais são eliminados para que assim colaboradores sejam encorajados a aprender na prática, e iterar com frequencia, inspirando mudança organizacional e “buy in”

As abordagens de Design Thinking, Agile e DevOps levam rapidamente os conceitos da idealização às operações diárias, e novas plataformas de negócios podem ser desenvolvidas com mais velocidade e menos riscos, gerando benefícios de aprendizagem contínua. Os times aproveitam assets IBM como arquiteturas de referência reforçadas, soluções ou códigos e e aproveitam a experiência informada por centenas de engajamentos com clientes, junto com práticas como Agile, extreme programming, integração contínua e resultado continuo para tirar risco de inovação e resultado em escala.

Para uma verdadeira transformação, você precisa alinhar as abordagens de Garagem às abordagens de Fábrica para manter e/ou modernizar os ambientes já existentes de diversas nuvens híbridas

 

Quando as garagens e as fábricas já existentes são sincronizadas, as organizações podem criar novos componentes de plataforma à medida que migram arquiteturas, habilidades e operações já existentes para ambientes de diversas nuvens híbridas e outras novas plataformas.

Nas plataformas de negócios, em que os ecossistemas são agrupados, o mesmo acontece com o código e a nuvem. Se a plataforma de negócio futura for combinável, as organizações talvez queiram deixar suas opções em aberto. Isso começa com a arquitetura, que deve consistir em uma síntese contínua e dinâmica de diversas plataformas e nuvens, e não no desenvolvimento de uma só infraestrutura estática.

A maioria das organizações tem aplicações importantes já existentes, bem como restrições de dados, que necessitam de uma nuvem privada. Ao mesmo tempo, elas esperam aproveitar as nuvens públicas e seu desenvolvimento de aplicações nativas da nuvem. Antes, os arquitetos defendiam a nuvem híbrida – uma nuvem, ao mesmo tempo, pública e privada. Agora, optam por ambientes com diversas nuvens, a fim de não restringir as opções de uma organização. Os ambientes com diversas nuvens incluem mais de uma nuvem pública. Muitas vezes, as aplicações e os recursos funcionam melhor em nuvens diferentes. Portanto,ter algumas opções de nuvens públicas é essencial.

Em termos de execução, as plataformas de negócios atribuirão propósito e intenção à tarefa de aproveitar tecnologias transformadoras — principalmente a IA — e de reengenharia dos processos e fluxos de trabalho essenciais. Elas criarão o ponto focal para a curadoria de dados a partir de fontes internas e externas; oferecerão a estrutura arquitetônica na qual as abordagens de gerenciamento ágil podem ser exercidas para avançar do antigo ao novo; definirão a direção para as mudanças de cultura e aquisição de habilidades necessárias para desenvolver a força de trabalho do futuro e, além disso, impulsionarão a segurança, aproveitando os ecossistemas e reagindo rapidamente aos insights.

A plataforma de negócio representa uma grande aposta para as organizações. Já que a nuvem precisa de sincronia e de ambientes de nuvem mais adequados à empresa, a narrativa de valor ao mercado surgirá naturalmente, aumentando a vantagem competitiva, enquanto a modernização proporcionará avanços reais na jornada cognitiva.

 

Thais Marca

Gerente geral de IBM Global Business Services Latin America

 

 

Saiba mais em: Cognitive Enterprise IBV Study

 

 

 

 

 

Click here to rate this article

Rate this article :

Leia mais sobre Digital Reinvention

Como tornar sua organização mais resiliente digitalmente para que a crise se transforme em oportunidade

Fluxos de trabalho realmente inteligentes não apenas preveem o que precisa ser feito, como também atuam com base em IA, playbooks e cenários aceitos. Isso permite que eles se tornem cada vez mais resilientes por terem flexibilidade e agilidade integradas. As salas de colaboração e as plataformas de compartilhamento de dados podem reunir parceiros estratégicos […]

Continuar lendo

Acelere a transformação do marketing voltado à cognição com plataformas de dados de clientes

Para criar experiências excepcionais para os clientes, as organizações precisam ser capazes de antecipar suas necessidades e identificar oportunidades de atendê-las. As organizações de hoje têm acesso a quantidades incríveis de dados que podem ajudá-las a melhorar a experiência do cliente. No entanto, a maioria ainda não consegue tirar proveito desses dados.   Pode ser […]

Continuar lendo

Chegamos à era da viagem sem contato: da experimentação na pandemia à inovação no longo prazo

Companhias aéreas e aeroportos estão adotando tecnologias sem contato para manter os passageiros seguros e satisfeitos   Uma jornada sem contato começa com o primeiro toque. É incrível pensar que os aeroportos voltaram a estar movimentados, mesmo que a experiência seja drasticamente diferente de 15 meses atrás. As pessoas usam máscaras e mantêm o distanciamento […]

Continuar lendo