IBM traz IA e Blockchain como destaques no Futurecom 2018

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Tecnologias também ganharam espaço na feira e foram tema de debates, painéis e estandes, ao lado de tópicos como robótica, IoT e a revolução do 5G

O Futurecom de 2018 foi realizado nesta semana, em São Paulo, e teve como principais temas os novos ambientes de negócios, a hiperconectividade e as tecnologias disruptivas focadas na melhoria da experiência do cliente. A IBM também marcou presença no evento, levando novidades e discutindo assuntos que irão mudar o mercado ao longo dos próximos anos.

Tópicos como Inteligência Artificial (IA), Blockchain, 5G e IoT foram apontados, durante o congresso, como game-changers e os principais vetores da transformação digital, acelerando mudanças e criando novas oportunidades de negócios.

Trabalhar com IA, por exemplo, pode ser uma quebra de paradigmas. Isso porque a tecnologia ajuda a tirar proveito da abundância de dados gerada todos os dias por milhões de interações online para transformar a maneira como pensamos produtos e serviços, e aumentar a inteligência de empresas e processos. “Trabalhamos para melhorar a capacidade humana e ajudar a deixar as metodologias mais eficientes, potencializando seu uso para qualquer tipo de empresas”, destaca Alexandre Dietrich, Watson AI & Data Executive na IBM, durante o painel “Inteligência artificial: potencializando a capacidade humana – Como ela pode mudar tudo o que conhecemos?”.

Já o painel “O potencial disruptivo das tecnologias exponenciais repensando os modelos de negócios” desmistificou o conceito das “fórmulas de sucesso” do setor e trouxe a questão da tecnologia como mais uma ferramenta para a inovação. As empresas devem trabalhar pensando na criação de uma cultura digital e com foco em aperfeiçoar a experiência do cliente. “Transformação digital é a transformação de conhecimento em bits, uma desmaterialização dos processos para a criação de uma jornada digital e uma melhor experiência do consumidor”, analisa Dany Vieira, partner na IBM. “O objetivo da tecnologia não é só aumentar a produtividade, mas também a qualidade dos serviços e produtos oferecidos para o mercado”.

Valorizar a experiência do cliente foi um tema comum entre os participantes do congresso e é o principal objetivo das companhias atualmente. Fortalecer a cultura digital, centrada no consumidor, parece ser o caminho escolhido por boa parte delas. Com a tecnologia disponível para todos, os modelos de negócios se tornam mais leves, bem arquitetados e fazem uso inteligente dos dados, levando também mais valor à produtos e soluções.

O 5G, por sua vez, foi tido como uma tecnologia que deve viabilizar as plataformas realmente exponenciais, ajudando a preparar a infraestrutura para os modelos de negócios do futuro. O blockchain também foi abordado nesse sentido: a confiança e o permissionamento trazidos pela tecnologia permitem que setores que consideram o compartilhamento de informações uma “heresia” – por ser uma vantagem competitiva e fazer parte do modelo de negócios das empresas –, possam fazer isso de forma simples, trazendo benefícios para toda a cadeia.

“Com o blockchain, vemos um fenômeno chamado de efeito de rede, no qual competidores podem se beneficiar das mesmas fontes de dados, redes de suprimentos e outras informações. É um movimento muito interessante e que pode beneficiar a todos, mesmo em mercados em que há uma competição em escala global”, afirma Maurício Magaldi, líder de blockchain da IBM para a América Latina.

Startups e Robótica na feira

Além de tratar de temas que irão fomentar a inovação e a transformação digital, o Futurecom trouxe ao seu pavilhão Anny, a primeira robô humanoide que tem como missão simular habilidades e conversas e desempenhar funções de secretária, recepcionista e até mesmo acompanhante de idosos e pessoas com necessidades especiais (PcDs). Em sua 20ª edição, a feira também contou com várias aplicações que envolvem conectividade e demonstrações de Internet das Coisas.

Já o Futuretech foi um ambiente desenvolvido especialmente para mostrar as tecnologias que impulsionam mudanças na forma de fazer negócios. As startups, as aceleradoras e o meio acadêmico estiveram presentes no espaço Inovação, que levou mentoria, dinâmicas, hackatons e fomentou a busca por investidores.