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A corrida por patentes

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Há alguns anos, empresas do mundo todo buscam registrar seus projetos inovadores. Multinacionais como IBM, Samsung, Google, Intel e outras, reconhecem anualmente milhares de novas patentes. Isso porque, ao estarem na vanguarda da inovação, também garantem uma maior competitividade em seus negócios. Essa é uma forma efetiva de proteger novas ideias!

Porém, essas realizações só podem ser efetivamente colocadas no mercado após três anos, isso em alguns países, enquanto em outros demoram até 11 anos, colocando, muitas vezes, as tecnologias na categoria de obsoletas. Antes de falar sobre esta questão que atrasa um pouco os projetos de inovação, vou explicar o que afinal são as patentes.

Simplificando, é quando alguém tem uma ideia fora do comum, inovadora e quer que ela seja de sua propriedade exclusiva, sendo o detentor do direito de invenção e seu processo de fabricação. Mas por que registrar patentes é tão importante? Ora, se eu tenho uma forma sem igual de resolver um problema a partir de um projeto criado por mim, por que eu não o deixaria exclusivo para uso comercial mais adiante? Esse é o princípio da criação de patentes.

Como disse, para ser patenteada a invenção deve ser uma novidade, ter aplicação industrial e uso prático. No Brasil, esses pedidos de patentes podem ser feitos ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Uma coisa interessante sobre as patentes é que ela só é válida no país onde ela registrada. Ou seja, se alguém quiser copiar uma ideia inovadora na China, por exemplo, nada poderá ser feito. Porém, caso abra um pedido de concessão para determinada região, é possível manter sua patente exclusiva, mas existem algumas legislações do país vigente que o inventor deve estar atento.

Geradores de patentes

Na semana passada, saiu uma lista dos “Top 10” empresas geradoras de patentes de 2016. Foram elas:

IBM – 8,088

Samsung Electronics – 5,518

Canon – 3,665

Qualcomm – 2,897

Google – 2,835

Intel – 2,784

LG Electronics – 2,428

Microsoft – 2,398

Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. – 2,288

Sony – 2,181

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As grandes empresas realmente se preocupam em estar à frente. Algumas travam até mesmo batalhas entre si para conquistar essa ou aquela patente. O mais importante é que todas estão indo para o mesmo caminho: garantir que as suas propriedades intelectuais sejam protegidas e que estejam na vanguarda da inovação.

Interessante que após esse levantamento, a IBM anunciou mundialmente que é líder na geração de patentes nos Estados Unidos pelo 24º ano consecutivo, com mais de 8 mil patentes concedidas no ano. No ano passado, o Laboratório de Pesquisa da IBM Brasil teve 22 patentes concedidas nos Estados Unidos. Em relação a 2015, a unidade brasileira de pesquisa dobrou o volume de patentes conquistadas.

A IBM gera tantas patentes mensais que ultrapassa a totalidade de patentes registradas no Brasil inteiro em um ano.  E elas estão ligadas às áreas de nanotecnologia, cloud, computação cognitiva, analytics e  Internet das Coisas, tecnologias principalmente voltadas para a indústria de exploração de óleo e gás, finanças e saúde.

Esse tema de patentes é tão importante para a IBM que ela possui um título interno, o IBM Master Inventor. Quem são as pessoas que ostentam este título? São pesquisadores que possuem a missão de desenvolver novas invenções e criar novas patentes. Esses indivíduos possuem pelo menos 12 patentes submetidas ao escritório de registro de patentes dos Estados Unidos (United States Patent and Trademark Office) no período de três anos, sendo que uma delas necessita ter grande relevância para o negócio da IBM.

E os investimentos da IBM não param por aí! Mundialmente, nos últimos três anos, a empresa investiu US$19 bilhões em pesquisa e desenvolvimento, uma média US$ 6 bilhões por ano.

Pelo jeito a corrida pelas patentes, por parte das empresas, é uma coisa que não vai parar. E por que estacionaria, se inovar é preciso e, como diz a máxima: “Mais vale uma invenção patenteada do que uma ideia voando”, não é mesmo?

Para mais informações confira esse vídeo que aborda como a IBM está há 24 anos consecutivos liderando o registro de patentes no mundo.

*Por Maria Fernanda Espinosa

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